O CRIATIVO

Eloquente Capital Cosmopolita

Posted in Uncategorized by Marcos Santos on 13/06/2009

Quintas banhadas de vides

Plantadas, por homens de

Mãos calejadas, senhores

Trajados de sabedoria o

Qual faria da uva o vinho

Que alvoroçaria.

Terra socalcada, embebida

No Douro, abalroada

De castas fundidas de

Eras dela vividas.

Rio de histórias

Guardadas, por ele

Barcos navegados de

Pipos arcados de épocas

Transactos.

Real feitoria do vinho

Coroado, por feitores

Administrado, vindo

Da esfinge genuína

De terra cristalina

Por mãos afortunado.

Gente caracterizada pela

Sobriedade; que transporta

Afinidade, gente coesa,

Povo distinguido, de

Homogéneo permanecido.

Ponte das Barcas; a

Primeira a ser construída,

Nela enrubescida o fatídico

Dia da vitória Portuense,

Lacrada na história vestida

De aflição do afogamento

Na memória; convincente

Glória.

Reflexo contido nas águas

Há muito permanecido,

De barcas acarretadas de

Vinho e de pipos nele

Corrido. Senhores das

Caves, provadores da

Genuína cor que hoje

Ainda perdura na

Aventureira dor da cor

Nele se ter esbarrado

Pelas mãos acabado

E se ter perdido

Na travessia do Douro

Onde findou naufragado.

Posted by Marcos Santos

Incomensurável Estado Ladino

Posted in Uncategorized by Marcos Santos on 12/06/2009

Mar repleto de gente; escadaria

Deslumbrante numa correria

Ofegante da pobreza esfomeada

De bocas alvas amargas.

Braços estendidos num atropelo

Do dia que se fazia da chegada

Esperada dos barcos encostada

Ás bermas do rio atalhados de

Riqueza que espantaria a fome

Que se fazia entranhados nos

Olhares da luz.

Nobre povo de feições enrugadas,

De vidas fatigadas na ascensão

Da aurora prometida de trabalhos

Cumprida, e a fome revestida de

Dissabores partilhados, da

Entrega não exercida depois de

Uma vida de trabalho oferecida

Dos barões concluída.

Fecho da luz, que trás o Douro,

Noite ruidosa de almas perdidas

No seio ofendidas, do mundo

Infesto de braço dado com a

Ostentação do alegado senhor

Professo que traz no bolso

Poder da razão.

Vagabundos escondidos por detrás

Do dique, á espera da hora

Pensada, do flagrante empurrão Consumada, do roubo atroz visada,

Numa correria desalmada avistava

A tasca onde comeria a carne

Profanada.

A sirene tocava no alto da cidade,

Como um aviso á autoridade do

Roubo consagrado pelo mendigo,

Agora atulhado do pedaço de carne

Que havia disputado.

A autoridade tinha corrido toda a

Cidade onde o roubo havia

Acontecido, o mendigo já cansado,

Contemplava a cama que ninguém

Lhe tinha oferecido.

Neste entretanto, na sala dos

Barões dançavam a valsa das

Razões, de impérios concordantes

Com as “leis” dos tratantes,

Lá fora aclamava-se a revolta da

Mundana gente incandescente

De gestos e faces pulverizados

Dos momentos acatados do calmo

E infamo tempo da fome

Proclamado.

O silencio na praça arrebatado,

O riso na sala dos barões

Promulgado; noite ingrata.

A voz que se fez ouvir, espalhada

Pelo povo firme e faminto,

A praça que há-de aludir a gente

Que travou a “guerra” que pelo

Pão lutou.

Já faz tempo que passou.

A história assim julgou, a noite

Que caiu, mais uma página

Pereceu do século que persistiu

Em manter a diferença do povo que

Lutou, e do barão que sorriu com

A razão que fingiu.

posted by  Marcos Santos

Herege

Posted in Uncategorized by Marcos Santos on 20/03/2009

As trevas foram lançadas. Esconde-se a verdade por detrás de um apocalipse inventado, Satanás pula de gargalhadas e os anjos em circulo provocam o remoinho.

Hello world!

Posted in Uncategorized by Marcos Santos on 20/03/2009

Welcome to WordPress.com. This is your first post. Edit or delete it and start blogging!